João Garcia da FMEL/São José defende a realização com a seriedade que merece
Seis meses. É o tempo que São José terá para se preparar para sediar a maior competição poliesportiva de Santa Catarina. A cidade, que foi oficializada e que pela primeira vez será sede dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), segundo o superintendente da Fundação Municipal de Esportes e Lazer (FMEL) João David Garcia, tem como proposta entregar à comunidade esportiva um dos melhores Jasc na história de 60 anos da competição.
“O nosso compromisso é de retribuir à confiança que nos foi concedida pelo governo do Estado, por meio da Fesporte e os órgãos que integram o sistema esportivo catarinense com muita seriedade e comprometimento que a competição exige”, afirmou João Garcia. O dirigente salienta que São José terá um desafio especial na condução de todo processo. Ele justificou o desafio pelas condições impostas às questões sanitárias vinculadas a pandemia do Covid-19.
O presidente da Fesporte Kelvin Soares, em entrevista coletiva, destacou que a competição terá que obedecer portarias de controle sanitário e sugeriu que, possivelmente, haverá uma redução, tanto no número de atletas quanto de municípios participantes. Caberá, segundo ele, aos organizadores locais o monitoramento, em parceria com a Secretaria Estadual de Saúde e Fesporte, dos índices e uma especial atenção aos fatos novos que poderão surgir no andamento da pandemia.
“Teremos, em novembro, um cenário de verão, a vacinação estará seguramente avançada e grande parte da população esportiva envolvida na competição estará protegida”, confia Kelvin. Sobre o período de uma semana para a competição, de 24 a 30 de novembro, Kelvin destacou ser contra a redução de dias.
Participante de um almoço oferecido pela Fesporte aos membros do Conselho Estadual de Esportes (CED-SC) e convidados especiais, questionado sobre o assunto pela reportagem Cifesc, o superintendente de São José informou que, entre as pautas de um encontro que terá com a gerência técnica da Fesporte na quarta-feira (2), o período de disputas estará em discussão e que seguramente ele deverá ser ampliado para os tradicionais 10 ou 11 dias.
Estes encontros deverão se suceder nos próximos meses e outro assunto em questão será uma possível mudança no formato de disputas dos Jasc. Kelvin não quis entrar em detalhes ou antecipar a proposta e informou apenas que o setor técnico da casa deverá se manifestar nos próximos dias.
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